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O que os papas Francisco, Bento XVI e São João Paulo II disseram sobre a Campanha da Fraternidade

A Campanha da Fraternidade recebe todos os anos uma mensagem especial do Santo Padre que é lida e divulgada na abertura da Quaresma, incentivando a participação ativa dos fiéis e de toda sociedade. O secretário-executivo de Campanhas da Fraternidade e Evangelização da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Patriky Samuel Batista, recuperou a partir dos arquivos do Centro de Documentação da entidade a primeira mensagem e o que disseram os últimos três Pontífices sobre a campanha.

“Alegro-me que, há mais de cinco décadas, a Igreja no Brasil realize, no período quaresmal, a Campanha da Fraternidade, anunciando a importância de não separar a conversão do serviço aos irmãos e irmãs, sobretudo os mais necessitados”. Estas foram as palavras do Papa Francisco em mensagem enviada especialmente para a Campanha da Fraternidade em 2020.

A primeira mensagem foi enviada pelo Papa Paulo VI em 1970 a pedido do presidente da CNBB, cardeal Dom Agnelo Rossi. Neste ano o tema era “Participação” e o lema: “Ser cristão é participar”. Padre Patriky recorda que neste ano, a mensagem fazia uma ligação entre a encíclica Populorum Progressio e a CF ajudando a compreender que a conversão, no horizonte do Evangelho, é reorientação profunda da vida. Por isso a necessidade de “criar uma nova mentalidade em que todos se deem as mãos, o forte ajudando o fraco a crescer, oferecendo-lhe toda a sua competência, entusiasmo e amor desinteressado”.

Na mensagem para a CF de 1979, São João Paulo II falava da necessidade de viver a quaresma com ascese pessoal, mas sem esquecer da importância do doar-se. Em suas próprias palavras: “Dar mostras dessa conversão ao amor de Deus com gestos concretos de amor ao próximo”.

Em 2007, a mensagem do Papa Bento XVI afirmava: “Ao iniciar o itinerário espiritual da Quaresma, a caminho da Páscoa da ressurreição do Senhor, desejo uma vez mais aderir à Campanha da Fraternidade (…) tempo em que cada cristão é convidado a refletir de modo particular sobre as várias situações sociais do povo brasileiro que requerem maior fraternidade”.

Segundo secretário-executivo de Campanhas da CNBB ano após ano os Pontífices exortam os fiéis católicos no Brasil a abraçar a CF como testemunho de comunhão em vista da construção de um mundo novo como bem diz o apóstolo das nações: “Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos, pela renovação da mente, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito” (Rm 12,2).

Em sintonia com a 5ª Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2021, cuja abertura acontece na próxima quarta-feira, 17 de fevereiro, na Quarta-Feira de Cinzas, o padre Patriky recorda as palavras do Papa-emérito Bento XVI sobre a importância da comunhão:

“o caminho rumo à plena comunhão querida por Jesus para os seus discípulos exige, numa docilidade concreta ao que o Espírito diz às Igrejas, coragem, docilidade, firmeza e esperança de alcançar a finalidade. Exige em primeiro lugar a oração insistente e de um só coração, para obter do Bom Pastor o dom da unidade para o seu rebanho. (…) O mundo em que vivemos com frequência está marcado por conflitos, violência e guerras, mas aspira seriamente pela paz, uma paz que é sobretudo um dom de Deus, uma paz pela qual devemos rezar incessantemente. Contudo, a paz é também um dever pelo qual todos os povos se devem comprometer, sobretudo os que professam pertencer a tradições religiosas. (Novo millennio ineunte,55).

Com informações da CNBB 

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