Estimados irmãos e irmãs!
Espero que vocês tenham boa saúde! Tenham um bom domingo e uma boa semana com a Palavra de Deus. Vamos no dia a dia com Deus e na caminhada na Igreja, não como meros ouvintes, mas praticantes da Palavra de Deus (cf. Tg 1,22). Como uma alma abatida, que treme ao ouvir a Palavra de Deus (cf. Is 66,2).
Com Jesus continuando nossa caminhada, escutemos sua Palavra de vida e salvação que hoje chama os Doze e os envia dois a dois. Os discípulos são chamados a viver em comunhão com Jesus, anunciar com alegria no coração o Evangelho da salvação e expulsar os demônios.
O apoio mútuo, a vida fraterna em comunidade garante o êxito da missão, iniciada por Jesus, ao expulsar um espírito impuro. Os discípulos são instruídos para a missão com total despojamento. Eles devem desapegar-se dos excessos das coisas materiais e pessoais. A missão é exigente. É preciso estar livre para caminhar até à periferia onde está a maioria do povo de Deus.
O desprendimento, o espírito evangélico de pobreza, a confiança em Deus libertam para o serviço missionário e para o Reino na gratuidade. O cajado e as sandálias facilitam a viagem (cf. Ex 12,11), o longo caminho a ser percorrido.
O acolhimento, a hospitalidade favorece o trabalho dos missionários, que costumam “permanecer numa casa até a partida”, até a formação da comunidade. A urgência do anúncio leva a não parar no caminho de “sacudir a poeira dos pés”. O trabalho é imenso e poucos são os trabalhadores para a messe do Senhor.
E também, como Amós, o profeta da justiça social, sejamos neste tempo de pandemia do novo coronavírus mais solidários e não sejamos passivos ou omissos em relação a toda forma de injustiça e corrupção no Brasil.
“Quero ouvir o que o Senhor irá falar …. A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão”, como diz no salmo 23 da missa deste domingo.
Pe Laudeni Ramos Barbosa, CSC