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Domingo da Divina Misericórdia: Um mar de graças para todas as almas

No final de semana seguinte à Solenidade de Páscoa, o mundo celebra o Domingo da Divina Misericórdia. Um dia dedicado a salvar almas, a aproximar os fieis de Deus e a reforçar a crença na Misericórdia de Deus.

Este é o sentido da Festa da Divina Misericórdia, um pedido especial de Jesus para uma religiosa polonesa de nome Faustina Kowalska, em 1931.

Desde então, a religiosa passou a realizar o festejo para propagar a Divina Misericórdia sob as instruções dadas por Jesus durantes as aparições, que ela fez questão de registrar em um diário, como mostram trechos abaixo.

“Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 49).

“Desejo que a Festa de Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo o mar de graças nas almas que se aproximarem da fonte da minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e castigos. Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças… Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da minha Misericórdia.” (Diário no.699).

Em outra ocasião, Jesus teria revelado a grandiosidade e os benefícios concedidos a quem verdadeiramente vivenciar esta solenidade.

“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pobres pecadores. (…) Neste dia estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre aquelas almas que se aproximam da fonte da Minha Misericórdia. A alma que for à confissão e receber a Sagrada Comunhão obterá remissão total das culpas e das penas. Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais se derramam as graças. Que nenhuma alma receie vir a Mim, ainda que os seus pecados sejam tão vivos como escarlate.” (D 699)

Por essa razão, durante essa celebração são concedidas indulgências plenárias aos pecadores. Mas para isso é preciso seguir algumas condições, como: confessar-se, comungar e rezar em intenção do Santo Padre, o Papa.

Apesar de ser comemorada há quase 89 anos, a Festa da Divina Misericórdia foi instituída oficialmente no dia 30 de abril de 2000, pelo Papa João Paulo II. Durante este dia, a Igreja convida a todos a realizarem a Festa da Misericórdia como forma de reconhecer e dar graças pela Misericórdia Divina.

Misericórdia essa que é apresentada através do maior testemunho que Jesus poderia dar ao Se dar na cruz, e ao se apresentar aos discípulos, ensinando e exercendo o perdão, como esclareceu Dom Sergio da Rocha na Palavra do Pastor deste domingo.

“O Evangelho segundo João (Jo 20,19-31) nos apresenta o primeiro encontro de Jesus com os seus discípulos, após a paixão e a morte na cruz. Apenas o ‘discípulo amado’ havia permanecido aos pés da cruz, com as santas mulheres, conforme o relato joanino da Paixão. Contudo, depois de ter sido traído e abandonado, Jesus Ressuscitado reencontra os seus discípulos, desejando-lhes a paz, transmitindo-lhes o dom do Espírito e a missão de perdoar. Ao invés de cobrar explicações ou de condenar, Jesus lhes oferece a paz e propõe o perdão”, explicou.

Além da Festa, a Igreja pede que sejam realizados: O Terço da Misericórdia; a Novena da Divina Misericórdia; a Hora da Misericórdia, sempre às 15h, em memória da hora da morte da religiosa, e a veneração da Imagem da Misericórdia Divina; indicações também feitas pela religiosa.

Imagem da Misericórdia

A Imagem da Misericórdia é um quadro de Jesus, pintado à mão por um pintor renomado naquele tempo, a partir das descrições feitas pela Irmã. A obra ainda trazia a seguinte inscrição: “Jesus, eu confio em vós!” (Jezu, ufam Tobie!).

Por não ter credibilidade, a Imagem e os escritos produzidos pela Irmã Faustina foram proibidos por mais de duas décadas.

Após analisar os escritos originais, a Santa Sé voltou atrás e autorizou, em 1978, a devoção da Devoção da Divina Misericórdia.

Por Gislene Ribeiro

Fonte.: https://arqbrasilia.com.br/domingo-da-divina-misericordia-um-mar-de-gracas-para-todas-as-almas/

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