Estimados irmãos e irmãs!
Entre todas as semanas do ano, a mais importante para os cristãos é a Semana Santa, centro e coração de todo o ano litúrgico. A citação bíblica para aprofundar toda a Semana Santa é esta: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).
A Celebração da Semana Santa gira em torno do mistério central da existência humana: o movimento de morte-ressurreição; tudo o que nasceu, morrerá; e só a morte permite um novo nascimento, porque, como dizia Jesus: “Se o grão de trigo não morre, não pode dar fruto” (Jo 12, 24).
A todo momento, de maneira consciente ou não, estamos morrendo e ressuscitando; desde as células de nosso organismo até nossos sonhos e projetos, tudo se encontra em processo de constante mudança. A mudança constitui, de fato, a lei que rege nossa vida.
A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, quando celebramos a entrada de Jesus em Jerusalém, montado num jumentinho. O povo aclamava Jesus “como aquele que vem em nome do Senhor”.
Na Quinta-feira Santa, de manhã, em todas as dioceses é celebrada a Missa dos Santos Óleos (Batismo, Enfermos e Crisma) pelo bispo e seu clero. Os padres renovam as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da ordenação, sendo também expressão de unidade com a Igreja local. Neste dia, após às 18 horas é celebrada em todas as paróquias a Missa da Ceia do Senhor e do lava-pés. Costuma-se fazer também após a missa, momentos de Vigília e Oração.
Na Sexta-feira Santa é um dia de oração, silêncio e jejum, no qual revivemos a Paixão e Morte de Jesus. Não se celebra missa, mas temos às 15 horas a Celebração da Paixão e Morte do Senhor e também, em muitas igrejas, temos a Via-sacra e procissão do Senhor morto.
Ao chegar à noite do Sábado Santo, os cristãos se reúnem fora da igreja para celebrar a Vigília Pascal com a benção do fogo, da água e do Círio Pascal. Entrando na igreja a Liturgia revive a história da salvação e canta a vitória de Cristo e anuncia a sua ressurreição.
No domingo de Páscoa é celebrada a ressurreição de Jesus. Sobre isso vou falar na próxima mensagem. Grande abraço!
Pe Laudeni Ramos Barbosa, CSC