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Mensagem para o 6º Domingo da Páscoa

Estimados irmãos e irmãs!

Do que se trata do Evangelho deste Sexto Domingo da Páscoa? Trata o trecho do Evangelho de João 14, 23-29 que é uma parte do discurso de despedida de Jesus  durante a ceia no cenáculo. O discurso de despedida começa no capítulo 13 e vai até o capítulo 17 que podemos chamar de testamento espiritual de Jesus. O trecho de João 14, 23-29 podemos resumir em cinco palavras fortes.

A primeira palavra é o amor. A relação dupla de amor entre o Pai e o Filho. Há também uma relação de amor entre Jesus e os  discípulos. Jesus pede que eles se amem reciprocamente. O amor entre Jesus e os discípulos vai crescendo como os ramos de uma árvore.  Quem é o amor entre o Pai e o Filho? É o Espírito Santo. O Espírito Santo é o amor que une o Pai e o Filho. O amor do Pai e do Filho transborda mais ainda no amor entre os discípulos. “Amai-vos uns aos outros.  Como eu vos amei” (Jo 13, 34). O amor não é somente uma emoção,  um sentimento ou algo no mundo das ideias. O amor é entrega de Jesus no mistério da cruz para nos salvar. Portanto,  o amor é sacrifício,  o amor é oblação, o amor é entrega da vida pelos outros. O amor é o cumprimento de compromisso para com a vontade de Deus.

A segunda palavra é palavra. Jesus associa ao amor o cumprimento da palavra. Quem acolhe os mandamentos de Deus no coração guarda a sua palavra. Como fazia Maria. Escutava, meditava e guardava no coração a palavra de Deus.

A terceira palavra é a morada. Quem guarda a palavra é amado por Deus porque já vive o amor e a caridade.  A palavra de Deus torna-se morada do amor do altíssimo. A morada de Deus está no coração que pode estar num lugar fixo ou móvel. Como diz o salmo 14/15. “Senhor, quem  morara em vosso monte ou em vossa tenda?” O monte é o lugar fixo e a tenda é o lugar móvel. Onde você estiver ou for deverá levar a justiça,  fazer o bem, não caluniar ninguém,  não fazer a mesa com os ímpios e corruptos.

A quarta palavra é o Paráclito. O Paráclito é aquele que é chamado para estar junto de alguém.  Por isso é traduzido como advogado agindo junto do seu cliente. O cliente está com um problema no tribunal. O advogado está junto para defender. O Espírito Santo é chamado de advogado,  de defensor,  de consolador, de confortador. Mas qual é a tarefa do Espírito Santo? É a verdade que vai ensinar tudo o que Jesus fez e disse.

A quinta palavra é a memória porque o Espírito Santo traz de volta ao coração fazendo recordar aquilo que Jesus ensinou e disse. O Espírito Santo da verdade faz memória dos ensinamentos de Jesus. É o Espírito Santo que possibilita guardar a palavra de volta ao coração e atualiza o mistério de Deus na Eucaristia.

Grande abraço!

Pe Laudeni Ramos Barbosa,  CSC

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