Estimados irmãos e irmãs!
Em continuidade do Evangelho do Sermão da Montanha nos capítulos 5 a 7, ouvimos neste domingo em Mateus 5, 38-48 a nova proposta de Jesus: “foi dito” no passado, na lei, “eu, porém vos digo” hoje, na nova lei. Em Levítico 19, 1-2.17 ajuda a iluminar o trecho citado do Evangelho. O Levítico nos fala da necessidade de sermos santos, porque Deus é santo. A santidade exige de nós, não reduzir a práticas externas da religião, mas ao amor sem limites.
Pela Aliança, os israelitas são de Deus. Pelo batismo, os cristãos são de Deus. Aqueles que formam o Povo de Deus não podem desonrar esse nome, mas assemelhar-se a ele que é amor e perdão, como se diz em Êxodo 34, 6.7: “O Senhor Deus é clemente e misericordioso, paciente, bondoso e fiel, que conserva a sua misericórdia por mil gerações e perdoa nossas culpas e pecados” Jesus, como Filho amado do Pai, exige de nós amor e respeito a Deus e ao próximo.
A caridade fraterna, o amor aos inimigos devem ser às características de quem segue Jesus, o Cristo. Como falava Santo Agostinho que amar os inimigos não significa concordar com os atos maquiavélicos, mas torcer e rezar de coração pela conversão dos inimigos. A nossa tendência é apenas torcer para que os inimigos paguem pelos seus atos.
O amor pode parecer bobagem, mas não é. Uma mãe acredita na mudança de seu filho, mesmo ele sendo um monstro. Santo Agostinho foi flor que não se cheirava, mas sua mãe Santa Mônica sempre rezou pela sua conversão. Ela fez o pode como mãe para tornar seu seu um santo. Ou seja, humano, cristão e temente a Deus. Ele deixou de ser um nariz arrebitado e viveu na humildade à luz dos princípios do Evangelho.
Pe Laudeni Ramos Barbosa, CSC