Estimados irmãos e irmãs!
Este último domingo do Mês da Bíblia, a Igreja no Brasil, considera o Dia Nacional da Bíblia em homenagem a São Jerônimo, grande estudioso da Palavra de Deus, cuja memória se celebra no dia 30. A Palavra de Deus é a animação bíblica de todas as pastorais.
O profeta Amós 6, 1.4-7 descreve a situação do povo no seu tempo: na Samaria, alguns de seus habitantes enriquecem à custa de outros, que permanecem pobres. O profeta denuncia o luxo e a riqueza de alguns. Tocam harpas como Davi para divertir. O culto não para louvar a Deus, mas para celebrar a própria riqueza.
Ninguém se interessa pela ruína de José símbolo da calamidade social e dos pobres de Israel. O juízo divino cairá como um balde de água fria sobre as ilusões deste mundo passageiro, que pensa sua segurança no dinheiro.
O rico na parábola do Evangelho de Lucas 16,19-31 é extremamente egoísta, pensa nele mesmo e coloca sua segurança nos seus bens. Ele nem percebe o pobre Lázaro que vive à porta de sua casa à espera de comida. Porque chegou ao estado máximo de insensibilidade para com a fome do outro. O rico come bem, faz festas esplêndidas diariamente. Além disso, Lázaro é doente, tem feridas que cobrem seu corpo.
A morte iguala os dois: rico e pobre. Mas os destinos são diversos: Lázaro vai para junto de Abraão e o rico para um lugar de tormentos. O rico para Deus não tem nome, enquanto o pobre é digno de um nome: Lázaro, que significa Deus ajuda. Não podemos afastar dos pobres porque deles é o Reino dos Céus.
Grande abraço!
Pe Laudeni Ramos Barbosa, CSC