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Mensagem para o Terceiro Domingo da Quaresma

Estimados irmãos e irmãs!

O diálogo de Jesus com a mulher samaritana, Jesus revela a si mesmo como água viva que alimenta a existência humana (cf. Jo 4,5-42). O ser humano tem sede de água: “Dá-me de beber”. O gesto de proximidade guia a mulher a descer na profundidade do poço que é o seu interior.

O tempo da quaresma é marcado como tempo de olhar com sinceridade para o nosso interior, descobrimos que muitos são os nossos pecados, a começar pelos nossos pecados, um deles, a nossa indiferença com o próximo. O gesto de obras de misericórdia – ‘Dai-lhes vós mesmos de comer e de beber’.

Samaritana

A sociedade moderna se torna sempre mais secularizada e espiritualmente árida. Para muitas pessoas Deus é o “ausente”. Uma recente análise sobre a situação da pessoa na sociedade atual, destaca que o homem contemporâneo, todavia, mesmo no drama de suas situações existenciais, espera  em maneira confusa conhecer e encontrar o Deus dos viventes e que dá a vida. Ele sente nostalgia da presença de Deus. Sofre a sede do infinito, embora muitas vezes não consiga dar este nome à água que está procurando para saciar sua sede.

A nostalgia nasce das desilusões deixadas pelo que foi imaginado e seguido como “deus”, capaz de satisfazer a sede de sentido da existência, tão frágil e quase deserficada interiormente. O ser humano busca a água no poço como fez a mulher samaritana. Que busca dessa água vai ter sede novamente. A água viva é Jesus. Para sentir isso é preciso, como diz o salmo 94: “Não fecheis o vosso coração, mas ouvi a voz do Senhor”. A Palavra do Senhor sacia a nossa sede de água e a nossa fome de pão. Oxalá, ouvíssemos mais atentamente a Palavra de Jesus.

Pe Laudeni Ramos Barbosa, CSC

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