Caros irmãos e irmãs!
Quando eu tinha 7 anos de idade fui ao batizado da minha irmã Titi na Paróquia Santo Antônio de Lisboa em Presidente Venceslau, SP. Fiquei encantado com a imagem de Santo Antônio segurando uma criança no colo! Pisquei pra ele. Mas ele não me deu bola. Achei que faltei com respeito.
Meu pai falava muito dos santos. Santo Antônio e Santo Onofre eram seus devotos. Padre João Strommer era perito em falar do inferno. Eu menino tinha muito medo. O fogo do inferno. Fui fazer catecismo com ele diante da imagem de São Miguel Arcanjo em Piquerobi. Quando vi a imagem de São Miguel Arcanjo pisando com um dos pés um animal horripilante! Fiquei assustado não conseguia assimilar o conteúdo catequetico. Só consegui rezar o Pai-Nosso de olhos fechados sem olhar pra São Miguel.
No passado, os santos gozavam de enorme popularidade. As Igrejas eram repletas de imagens. Havia santos para todos os tipos de pedidos. Curas, males, proteção, devoções etc.
Após o Concílio Vaticano II parece que houve uma revisão as devoções sem perder de vista que os santos devem nos levar com seus testemunhos a viver a fé, tendo como foco principal Jesus Cristo.
O papa Francisco deixa entender na Exortação Apostólica “Gaudete et Exsulte” com inspiração nas bem-aventuranças do sermão da Montanha (cf. Mt 5, 1-12a), que todos são chamados à santidade: “Santos sereis, porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou Santo!” (Lv 19, 2).
Através das bem-aventuranças temos a nossa carteira de identidade de cristão para à santidade. É Cristo que nos empreende o caminho de aproximação da santidade de Deus. Como também Nossa Senhora que intermedia ao seu Filho: “Faça o que Ele vos disser!” (Jo 2,5).
Com Maria, em Cristo Jesus!
Pe Laudeny de Piquerobi, CSC